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sexta-feira, 25 de setembro de 2015

Cultivo do Pimentão



            Tal como o tomate e a batata inglesa, o pimentão tem origem nos Andes. Muito utilizado como condimento, não podendo faltar numa deliciosa moqueca de frutos do mar. Pode ser consumido cru, misturado numa salada de verduras, pois o pimentão é rico em vitaminas.


Figura 1 - Pimentão da horta caseira.

            Mas é uma hortaliça muito suscetível a pragas, está no topo da lista entre as mais contaminadas com agrotóxicos, o que torna interessante o cultivo do pimentão em vasos, sem uso de defensivos agrícolas. Exige uma certa dose de paciência no cuidado com essa planta, porém vale a pena pela colheita de frutos saudáveis.
            Para o cultivo em vasos, recomendam-se aqueles que tenham volumes a partir de 7 a 10 litros ou maiores. Como o crescimento da planta é limitado pelo vaso, seus frutos serão menores e uma quantidade bem menor, do que as plantas cultivadas no chão.

Vamos iniciar o cultivo do pimentão em vaso:
  1. Obtenção das mudas:
Para iniciar o cultivo das pimentas doces, pimentões, tomates e berinjelas, plantas da família das Solanaceae, sempre recomendamos plantar as sementes em copos plásticos de 150 ou 200 ml. Com a muda desenvolvida o replantio é feito direto para o vaso definitivo, pois quanto menor o manuseio da muda, menor a chance de sofrer alguma infestação de pragas, principalmente através das raízes, no replantio.
            
Figura 2 – Plantio das sementes.
Planta-se, no máximo, de 3 a 4 sementes, em cada copo.
Os copos plásticos deverão receber 4 furos no fundo e um rasgo lateral de 1 a 2 cm no fundo do copo, feitos com auxílio de uma pinça de metal de ponta fina, aquecida.
Coloque 2 cm de areia de granulometria grossa ou média no fundo e soque, depois complete o copo com terra até atingir 2/3 ou ¾ da altura do copo e novamente soque.
Em seguida, posicione as sementes e cubra com 0,5 a 1 cm de terra e soque novamente. Regue e leve para um local sem sol direto, mas com luminosidade.

Figura 3 – Germinação das sementes.
Depois de 8 dias do plantio das sementes. O copo deve ser levado para um local mais ensolarado.

  1. Replantio:
A variedade Ikeda pode ser cultivada em vaso em torno de 5 litros, enquanto para a All Big utilizar volumes a partir de 10 litros.


Figura 4 – Replantio.
Vaso de 5 litros.
Replantio para vaso definitivo depois de 31 dias do plantio das sementes.
Para preparar o vaso para o replantio, cubra os furos com um pedaço de tela de nylon ou sombrite, depois 3 cm de camada de areia socada, de granulometria grossa ou médica. Cubra a areia com a terra adubada até atingir de 2/3 a ¾ da altura do vaso e soque.

Figura 5 – Detalhe do replantio.
Feito um buraco na terra do centro do vaso, posicione o copo no centro, cubra o buraco com a terra retirada, soque a terra de maneira que o topo da terra do copo coincida com o topo da terra do vaso.
Retire o copo, podendo partir o copo em tiras e depois retornar a muda mais o seu torrão ao buraco. Regue e torça para uma boa colheita.

Depois de uma semana ou pouco mais, deixar apenas uma muda por vaso, eliminando as outras, com o auxilio de uma tesoura, cortando as plantas a serem eliminadas na base do tronco. As mudas a serem descartadas não devem ser arrancadas, pois as raízes podem estar entrelaçadas, com a planta selecionada a permanecer no vaso.


Figura 6 – Muda enraizada.
Muda de descarte foi cortada com tesoura e pode ser reaproveitada. Foi colocada num copo com água, fixada numa espuma fenólica. 
Vista da muda depois de 19 dias do corte, com novas raízes.
Na hora de colocar a muda na espuma, fure a espuma com um palito de fósforo, pois o tronco da muda pode estar ainda flácido nessa fase.
Sobre enraizamento em espuma fenólica, maiores detalhes em Cultivo do Tomate-II.

  1. Desenvolvimento da planta e floração:
Em torno de 25 dias do replantio, em vaso, a planta já deve ter atingido a altura de 20 cm ou mais e iniciar o aparecimento dos botões florais.

Figura 7 – Floração.
Aproximadamente depois de um mês do replantio, foram ser observadas botões florais na ponteira da planta.

Figura 8 – Início da frutificação.
Depois da abertura das flores, em menos de 10 dias já terão pequenos frutos, com 1 cm de comprimento.


  1. Colheita:
Interessante realizar a colheita, principalmente das variedades All Big e Ikeda, enquanto estão com a coloração verde, porque antecipa a safra seguinte. O ponto de colheita é quando o fruto para de crescer e fica com mais brilho.


Figura 9 – Colheita.
Após 58 dias do replantio da muda em vaso definitivo, os frutos poderão ser colhidos (Figura 1).

Figura 10 – Final de safra.
Planta depois de 402 dias do replantio no vaso definitivo, capacidade de 10 litros, variedade All Big.
Com o passar do tempo, a planta começar a apresentar frutos pequenos, é quando a cultura deve ser renovada.
O tamanho, quantidade e tempo de produção dos frutos, vai depender da variedade, do volume do vaso, do clima e do trato cultural.


  1. Preparo do vaso:
A terra utilizada para o cultivo da pimenta pode ser comprada em casas de produtos agrícolas.
Se for preparar a terra em casa, adicione adubo orgânico, em proporção no mínimo de 70% de terra e 30 % de adubo orgânico em volume, mais NPK e calcário, esses dois últimos produtos seguir as recomendações do fabricante.
No caso de reaproveitar terra utilizada em outra cultura anterior, pode ser seguido o item anterior, mas depois de feita a mistura, regue com água e deixe a terra descansar, pelo menos por um mês.
Utilizando vasos com volumes de 10 litros ou maiores, pode ser feito um reforço na borda do vaso, no momento do replantio da muda, com adubo orgânico curtido, até a metade da profundidade da terra no vaso, mas lembrando que o vaso não pode ser totalmente preenchido com terra, pois a adubação complementar será necessária, durante o ciclo da planta.


  1. Adubação complementar:
Após concluída a cada colheita (intervalo aproximado de 30 dias) ou se notar que a planta não apresenta bom desenvolvimento, efetuar uma adubação complementar com terra + adubo orgânico (50%), 0,5 litros para vaso de 10 litros. Outra opção é adicionar adubo mineral granulado ou líquido, alternando com a adubação orgânica, seguindo as recomendações do fabricante do produto.


  1. Pragas:
Muito comum aparecer sugadores, principalmente a mosca branca na parte inferior das folhas, que podem ser maceradas, desde a fase de muda. Existem diversos produtos considerados orgânicos para combater essas pragas, tipo calda de fumo, de pimenta + alho, óleo de nim, etc.
O controle de pragas, desde a fase de muda, é importante para que o desenvolvimento da planta não fique prejudicado. Para minimizar o ataque de insetos, pode ser utilizado um pedaço de tela de nylon.

Figura 11 – Tela de nylon.
A tela apoiada numa vareta de bambu e presa com grampo de varal fixador de roupas.
A planta pode ser infectada por virose pelas raízes ou pela transmissão através dos insetos sugadores. Pode ser notado através alguns sintomas como as folhas engelhadas e as ponteiras da planta com tonalidade marrom.

Figura 12 – Planta podada.
Sem uso de defensivos agrícolas, quando detectada a infestação na ponteira das plantas novas, a solução que encontrada foi efetuar uma poda radical na planta, isto é, deixando apenas 3 a 4 nós na planta, desde que nessa parte inferior não esteja infectada.

Figura 13 – Ponteira infectada eliminada.
Então a planta deve apresentar novas brotações laterais e produzir normalmente, mas com retardamento no tempo para obter a colheita. Após essa poda, a colheita de frutos dessa planta foi realizada depois de 37 dias.

Figura 14 – Planta infestada-I.
Vaso de 10 litros.

Folhas engelhadas e brotações atrofiadas. Mesmo assim, essa planta com 30 cm de altura e algumas folhas sadias, conseguiu produzir 2 frutos, com 6 cm de comprimento.

Figura 15 – Planta infestada-II.
A mesma planta da Figura 14, depois de 59 dias.

Praticamente a mesma altura, muita floração, mas produzindo poucos frutos.

Figura 16 – Final de produção.
Mesma planta das Figuras 14 e 15, depois de 175 dias.

Figura 17 – Detalhe da ponteira.
Produção de 2 frutos, com 5 cm de comprimento.

O vaso deve ser desativado para outra cultura.


8. Dicas:
A planta não deve ultrapassar muito mais que 50 a 100 cm de altura, em vaso de 10 litros de capacidade, mas depende muito da variedade. No cultivo em vaso verificamos que as variedades All Big e Ikeda se adaptaram bem.
Quando iniciar a floração, pode ocorrer excesso de botões de flores, então parte dessas flores, naturalmente não se transformarão em frutos, mas se ocorrer, de vingar muitos frutos, eles não devem crescer muito, pela concorrência dos nutrientes. Pode ser feito o raleamento das flores, assim que constatar muitas flores num único ramo.
A cultura do pimentão, em vasos, no máximo dura um ano, ou seja, no final do período começa a produzir frutos pequenos, totalizando de 20 a 30 frutos. Normalmente os frutos atingem 8 a 10 cm de comprimento, para as safras com poucos frutos, mas se vingar muitos frutos, o tamanho de cada um, não deve passar de 5 cm.

Como podemos deparar com dificuldades no cultivo do pimentão, em vasos, sem uso de defensivos agrícolas, uma alternativa de substituir o pimentão, pode ser com o cultivo da pimenta doce Cambuci, assunto para futura postagem, pois é menos suscetível às pragas, comparando-se ao pimentão. A Cambuci pode produzir centenas de frutos, menores que os frutos do pimentão, mas é possível armazenar o excesso frutos em forma de conserva.

sábado, 5 de setembro de 2015

Cultivo da Mostarda




            A mostarda é uma hortaliça que pertence à família das Brassicaceae, mais conhecida como tempero, a pasta amarela utilizada no cachorro quente, no hamburger, nas batatinhas fritas e diversos outros pratos, sendo essa pasta é fabricada com as sementes de algumas variedades dessa planta.
            Se fizer uma pesquisa perguntando quem consumiu a mostarda como verdura, o resultado deve ser muito baixo. Rica em vitaminas, proteínas, cálcio e ferro, além da quantidade em fibras. Nós passamos a consumir como verdura, depois de cultivar em casa, aliás aqui no Nordeste do Brasil, desconhecemos de sua comercialização em feiras ou supermercados.

Figura 1 – Mostarda.
Numa jardineira de 30 litros, com 43 dias após o plantio das sementes.


            É possível que essa verdura não seja popular, por três motivos: Apresentar pilosidade na parte posterior da folha, semelhante a pequenos espinhos – pode depender da variedade -, ardência e suas folhas logo tendem a murchar, na fase da comercialização. As folhas da mostarda apresentam uma certa semelhança com as folhas da couve chinesa hakussai, mas não formam o “repolho”, o que conserva as folhas da hakussai por mais tempo, nas feiras e supermercados.
            Recordamos que no interior do Estado de São Paulo, no meio dos cafezais, era comum encontrar a mostarda, talvez silvestre, mas ninguém aproveitava para consumo, devido sua ardência.
            Pois a mostarda pode ser facilmente cultivada em vaso ou jardineira. A planta fica enorme quando cultivada em jardineiras com volumes em torno de 30 litros. É uma opção interessante para quem aprecia uma boa salada, combinando bem com os pratos de carne assada, grelhada ou cozida.


Figura 2 – Plantas raleadas.
Podem ser consumidas.
Depois de 22 dias do plantio das sementes, plantas maiores com 12 cm de altura.

             A mostarda pode ser consumida crua, cozida ou refogada como se faz com a couve manteiga. Devido sua ardência, está quase temperada, a depender da preferência do consumidor, basta acrescentar um vinagre, um limão ou azeite de oliva.
Existe a mostarda crespa e a lisa, mas para o cultivo caseiro, sem o uso de defensivos agrícolas, é recomendável cultivar a mostarda lisa, pois é mais fácil localizar e remover os insetos que atacam essa verdura.

Vamos ao cultivo:
1.    Plantio:
O plantio das sementes pode ser feito em uma jardineira de 5 até 12 litros de capacidade, aproximadamente, visando consumo doméstico, porque esses volumes facilitam o manejo das plantas e também a movimentação do vasilhame. Recomendável para quem deseja consumir essa planta na fase de desenvolvimento.
A distribuição das sementes pode ser aleatória, mas o plantio em linha facilita o trato cultural. Recomenda-se plantar, nas jardineiras, distribuindo as sementes em apenas uma fileira central, distanciando as sementes de 2 cm entre si.

Figura 03 – Jardineira de 7,5 litros.
Mudas após 12 dias do plantio das sementes, sendo que com 4 dias foi iniciada a germinação.
Nessa fase, quando as mudas se apresentam apenas com as cotilédones, com auxílio de uma tesoura, algumas mudas que se apresentam entrelaçadas, principalmente as mais frágeis e tortuosas, podem ser eliminadas. Mas não se recomenda consumi-las, se as sementes foram tratadas com defensivos agrícolas.

2.    Raleamento das mudas e colheita:
Quando as plantas apresentarem folhas a partir de 10 a 15 cm, as plantas poderão raleadas, de modo alternado na fileira, e consumidas.
As mudas poderão colhidas para consumo, com auxílio de uma tesoura, cortando a planta na base. Para o replantio, desde que a terra esteja umedecida, a muda pode ser puxada com cuidado.

Figura 4 – Mudas.
Plantas com 22 dias após a semeadura.
Prontas para o raleamento, podendo ser consumidas ou replantadas.
Na Figura 2, essas mudas raleadas, no lado esquerdo as mudas cortadas com tesoura e no lado direito as mudas retiradas com raízes.

Não iremos detalhar sobre o replantio da mostarda para outros vasilhames, visando colheita de plantas mais robustas, mas podem ser aplicados os mesmos procedimentos adotados para o cultivo da chigensai, almeirão e outras verduras da série que estaremos apresentando neste blog.

Figura 5 – Replantio das mudas em copos.
Mesmas mudas das Figura 2 e 4, sendo que para o replantio é preferível selecionar mudas com até 10 cm de altura.


No replantio efetuado com distanciamentos maiores, a planta pode atingir mais de 40 cm de altura. Distanciamento em torno de 10 a 20 cm entre as plantas, utilizando uma jardineira maior, por exemplo de 30 litros.O replantio efetuado com distanciamento maiores, a planta pode atingir mais de 40 cm de altura.

Figura 6 – Colheita.
Depois de 44 dias do replantio em uma jardineira de 30 litros, das mudas apresentadas na Figura 5.
Folhas maiores com 40 cm de comprimento.


Exemplo de plantas que permaneceram uma jardineira de 7,5 litros, depois dos raleamentos.

Figura 7 – Jardineira pequena.
Plantas com 82 dias depois do plantio das sementes, com 18 cm de altura.
Plantas não desenvolvem tanto como a planta da figura anterior, devido ao tamanho do vasilhame e a concorrência entre as plantas até chegar a esse ponto.

3.    Preparo do vasilhame de plantio e terra:
O vaso ou a jardineira deverá ter seus furos cobertos com pedaço de tela de nylon ou sombrite, a seguir com 3 cm de areia de granulometria média ou grossa socada, finalmente completado com terra até atingir 2/3 a ¾ de sua altura.
A terra pode ser adquirida pronta nas lojas de jardinagem ou horticultura. Se for aproveitar alguma terra de cultura anterior, adicionar em torno de 30% em volume de adubo orgânico curtido, mais 1 colher de sopa de NPK e 1/2 colher de calcário moído, para cada 10 litros de terra, mas é interessante seguir a recomendação dos fabricantes para esses dois últimos produtos.
Quem for utilizar a terra de barranco – terra com argila e areia, sem nenhum trato -, misturar com adubo orgânico curtido na proporção 50% cada, mais as proporções de NPK e calcário, citadas anteriormente.


4.    Cobertura morta e adubação complementar:
            A cobertura morta, com folhas picadas de citronela, folhas de bambu, vermiculita e etc, como é feita para outras verduras, pode ser dispensada, porque a planta logo desenvolve folhas enormes, o que inibe o desenvolvimento de ervas invasoras e algas.
            Por se tratar de um cultivo de ciclo curto, a adubação complementar com terra e adubo orgânico curtido (50% cada) pode ser efetuada apenas no caso em que se visa obter plantas bem desenvolvidas. Se observar que a planta está se desenvolvimento pouco, então com auxílio de uma espátula, coloque a mistura, por exemplo, 300 ml em cada um dos lados da fileira de plantas, para uma jardineira de 5 litros. Se a jardineira já estiver raleada, com plantas maiores, coloque essa mistura em torno de cada planta.
Em caso de aplicar NPK esse produto não deve ser aplicado muito próximo muito próximo ao tronco das plantas, por exemplo distribuindo em cada lado da fileira de plantas de uma jardineira de 5 litros, ½ colher de sopa de NPK, mas para esse produto deve ser consultado a recomendação do fabricante.


5.    Pragas:
No cultivo em vaso ou jardineira, eventualmente aparecem lagartas, que manualmente podem ser eliminadas.
O que verificamos é o ataque de pulgões, principalmente nas estações de chuva, que podem comprometer o desenvolvimento dessa verdura. A presença de formigas nos vasilhames e nas plantas é um bom indicador da presença dessa praga.
Os pulgões que atacam a mostarda inicialmente se instalam nas folhas mais antigas, próximas do solo, na parte do talo onde inicia o desenvolvimento das folhas.


Figura 8 – Planta infestada de pulgões.

Para quem não vai usar nenhum defensivo agrícola, o que pode ser feito em uma produção caseira, semanalmente as plantas deverão ser observadas e, com auxílio de um pincel de ponta achatada (1 cm de largura), os pulgões poderão ser removidos.
Para retirar os pulgões, vire lateralmente o vaso ou a jardineira, podendo ser molhado antecipadamente o chão com uma mistura de água sanitária e água, daí pincele os pulgões para cair em cima dessa mistura. Simples toque nas folhas muitos pulgões caem dentro do vaso ou jardineira, é inevitável, se puder passe uma espátula ou o próprio pincel para retirá-los, senão fica para outra semana.
Para plantas mais desenvolvidas, utilize um saco plástico de 2 a 3 litros, dentro um guardanapo ou pedaço de papel toalha embebido com água sanitária, abrindo esse saco embaixo de cada folha, pincele os sugadores para cair dentro do saco. Terminada a operação, feche a boca do saco e deixe no sol.
Um pedaço de tela de nylon ou sombrite, como cobertura, ajuda a minimizar o ataque de pragas.


6.    Dicas:
Não se recomenda plantar outra verdura consorciada – na mesma jardineira -, com a mostarda, pois ela vai emitir folhas grandes que irão impedir o recebimento de raios solares pela planta consorciada.



Exemplos de plantas cultivadas em jardineira maior:

Figura 9 – Jardineira de 30 litros.
Depois de 22 dias do plantio das sementes.
Antes do raleamento, das Figuras 2 e 4.

Exemplo de colheita e raleamento em jardineira de 30 litros:

Figura 10 – Antes da colheita.
Após 48 dias do plantio das sementes

Figura 11 – Depois da Colheita
Recomendável fazer uma adubação complementar nas plantas remanescentes.

Figura 12 – Colheita.
Colheita das plantas da Figura 10. Plantas com 30 cm de altura.
As plantas colhidas estão menos desenvolvidas que a replantada, apresentada na Figura 6.

Exemplo de muda de copo replantada para um vaso pequeno:

Figura 13 – Planta em vaso de 2 litros.
Depois de 25 dias do replantio no vaso, folhas maiores com 28 cm de comprimento. Muda da Figura 5.