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segunda-feira, 20 de abril de 2015


Cultivo do Tomate - I


Imaginamos que, o sonho de todo praticante da horticultura em vasos, é ter um tomateiro carregado de frutos.
            O cultivo do tomate vai ser apresentado em duas partes, a primeira – esta postagem – sobre o plantio até a colheita do tomate, e uma segunda parte sobre a obtenção de mudas através de brotações.
            O cultivo do tomate foi difundido, pelos europeus, depois do contato com os nativos do México ou dos Andes, na época da colonização do continente americano, para a Europa e outras colônias. Juntamente com a batata “inglesa”, originária da região andina, são as hortaliças mais cultivadas no mundo, portanto consideradas de maior importância econômica. Incrível como tomate é atualmente utilizado nas mais diversas culturas.

Figura 1 – Tomate Cereja.

            Como se trata de uma planta muito suscetível a pragas e doenças, como as outras plantas da família Solanaceae, defensivos agrícolas podem ser aplicados na cultura dos tomateiros. Seria interessante conhecer a origem do produto, no momento de sua aquisição, para o consumo.
            Entre as diversas variedades de tomate que tentamos cultivar, a que conseguimos melhores resultados, em vasos ou jardineiras, foi o tomate cereja. Essa variedade tem se mostrado mais resistente às pragas, qualidade já citada em diversas matérias na internet.
            Agora dentre os tomates cereja que cultivamos, em vasos ou jardineiras, levando em conta o forte calor aqui no nordeste brasileiro, sem aplicação de defensivos agrícolas, a Carolina apresentou bons resultados. A Carolina cultivamos desde de 2010 até hoje (abr/2015), através da replicação das plantas mais resistentes, feita por mudas de brotações. Então, entre as hortaliças que cultivamos, a Carolina, foi a mais documentada, com fotos e anotações.
O nosso cultivo em vasos ou jardineiras tem uma limitação com relação ao ataque de pragas originárias do solo, trata-se da reutilização da terra de uma cultura para outra cultura da mesma família – a rotação de culturas, em plantio no chão, é não cultivar plantas da mesma família, em seguida, no mesmo local -, apesar de alguns cuidados que tomamos, nem sempre é possível praticar, devido às limitações nossas com relação ao volume disponível de terra.

Figura 2 – Tomate Cereja Carolina.
Tomate cereja com o fruto mais alongado.

            Por falar em tomate cereja, lembramos muito bem que, na propriedade no interior do Estado de São Paulo, onde passamos a nossa infância, na cidade de Guaiçara, entre os cafezais, nasciam espontaneamente tomateiros que produziam frutos pequenos, como os atuais tomates cereja, mas quando maduros os frutos adquiriam coloração amarelada e um bocado azedo. Como foi produzir o tomate cereja, naquela região, é dúvida, por ser azeda, não tinha o menor valor comercial, por que propagou o tomate cereja na localidade ?

Figura 3 – Tomate Cereja Amarelo doce.

            Acreditamos que o tomate cereja se tornou popular no Brasil, a partir de duas décadas passadas, quando esses pequenos tomates começaram a ser comercializados.


Vamos iniciar o cultivo:

1.    Plantio:
Para iniciar o cultivo caseiro, inicia-se com o plantio da semente em copos plásticos com volumes de 150 ou 200 ml.
O copo plástico deve ser perfurado com pelo menos 4 furos no fundo e um rasgo pequeno lateral na base do copo de 1 cm, para prover a aeração da terra e drenagem da água de rega ou chuva. Pode ser usada uma pinça metálica aquecida, para efetuar os furos e o rasgo.

Figura 4 – Preparo do copo.

Adicione no fundo do copo em torno de 2,0 cm de areia com granulometria média ou grossa, para facilitar a drenagem da água e a aeração do copo, e soque a areia, em seguida completando com terra até 2/3 a ¾ da altura do copo, nivelando e socando levemente a terra.
Coloque de 2 a 3 sementes de tomate sobre essa terra e depois cubra as sementes com mais 0,5 a 1 cm de terra.
Regue com água o copo e coloque em local sombreado, mas com luminosidade.

Figura 5 – Germinação da semente.
Mudas depois de 5 dias de plantio das sementes.
A germinação das sementes ocorreu após 3 dias do plantio.
A muda deve ser colocada em local ensolarado.

Figura 6 – Desenvolvimento da muda.
Depois de 23 dias de plantio da semente, com 3 a 4 folhas definitivas.



2.    Replantio em vasos ou jardineiras:
Nas figuras a seguir, apresentamos uma sequência do cultivo, em um vaso de 5 litros.


Figura 7 – Vista das raízes.
Faça um buraco na terra, posicionando o copo no centro do vaso e soque levemente. Retire o copo com cuidado e libere a muda do copo, partindo o copo em tiras verticais. Retorne a muda com o torrão de terra original, no buraco.
A terra do copo não deve estar muito úmida, pois dificulta a operação de replantio, por isso regue o copo com a muda, no dia anterior ao replantio.

Figura 8 – Mudas plantadas.
Vaso de 5 litros, preparado com pó de coco, estrume curtido (30% em volume), NPK e pó de calcário.
Quando as mudas começarem a emitir folhas novas, deixe apenas a planta mais saudável, cortando as demais com uma tesoura, na base do tronco.


3.    Desenvolvimento da planta:

Figura 9 – Desenvolvimento da planta.
Tomateiro depois de 22 dias do replantio.

Iniciada a floração e providenciado o tutoramento da planta, podendo ser haste de bambu, baguete de madeira, um pedaço vergalhão de aço (1/4 pol. ou 6,3 mm) ou mesmo uma tela com malha em torno de 3 cm, abrangendo a metade do diâmetro do vaso.
Quando o vaso é pequeno, o elemento que tem a função de tutorar a planta, não fica firme, então apoiá-lo numa cerca, parede ou mesmo numa planta de maior porte.
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4.    Frutificação e colheita:

Figura 10 – Maturação dos frutos.
Depois de 56 dias de replantio no vaso, amadurecimento dos frutos.

Figura 11 – Detalhe dos frutos.
Com 3,5 cm de comprimento e diâmetro.
Produção de 12 frutos apenas.


5.    Cultivos em outros volumes de vasos ou jardineiras:
O tomate cereja Carolina foi uma boa opção para o cultivo em vaso, com capacidade de 20 litros ou jardineira de 30 litros (Boca da Jardineira 1,00 m x 0,20 m, Altura de 20 cm), apenas uma planta no vaso e na jardineira podem ser cultivas 2 plantas, lembrando que a altura da terra inicial da jardineira no replantio, não passa de ¾ de sua altura, ou seja, fica espaço na jardineira reservada para adubação complementar, com terra mais adubação orgânica.

Figura 12 – Tomate Cereja Carolina.
Tomateiro depois de 72 dias após o replantio na jardineira de 30 litros.
Figura 13 – Colheita.
A planta da Figura 12 produziu 291 frutos.
Floração iniciada depois de 26 dias do replantio.
Início da maturação dos frutos depois de 58 dias do replantio.
Planta foi cortada com 139 dias, a partir do replantio, porque a produção estava ficando raleada, com frutos pequenos.
Não foram feitas podas nas plantas.


6.    Preparo do vaso ou jardineira e terra:
A terra utilizada para o cultivo do tomateiro pode ser comprada em casas especializadas em produtos agrícolas.
Se for preparar a terra em casa, adicione adubo orgânico, em proporção no mínimo de 70 % de terra de terra de barranco e 30 % de adubo orgânico em volume, mais NPK (1 colher de sopa para cada 10 litros de terra + adubo orgânico) e pó de calcário (1/3 do item anterior), esses dois últimos produtos seguir as recomendações do fabricante.
Se for reaproveitar terra utilizada em outra cultura anterior, pode ser seguido o item anterior, mas depois de feita a mistura, regue com água e deixe a terra descansar, pelo menos por um mês. Se possível reutilizar terra cuja cultura anterior não tenha sido uma hortaliça da família da solanaceae.
Antes de receber a terra, os vasos ou as jardineiras devem ter seus furos para drenagem cobertos com telas de nylon e em cima completar com 3 cm de areia de granulometria média ou grossa. A areia deve ser socada para ficar compactada no fundo do vasilhame.
O tomateiro produz bem quando recebe uma adubação orgânica generosa, por isso no momento do plantio, então acrescente nas bordas dos vasos um reforço de adubo orgânico curtido, misturando-se com a terra, até 20 cm da profundidade do vaso.

Figura 14 - Exemplo de tutoramento.
O Tomate Cereja Carolina atinge mais de 2 metros de altura.
Para cada planta foi utilizada um vergalhão de 1,5 m.


7.    Cobertura morta e Adubação complementar:
Cobertura morta é uma proteção de colocamos nos vasos e jardineiras, de folhas picadas de citronela, folhas de bambu, etc, para proteção das raízes superficiais da planta, minimiza o desenvolvimento de plantas invasora e algas.
A partir da inflorescência, mensalmente, os vasos ou as jardineiras podem receber uma complementação de nutrientes, com terra mais adubo orgânico curtido, na proporção de 50 % cada. Essa cobertura terra com adubação orgânica pode ter uma altura de 1 cm a 2 cm, de preferencia cobrindo as raízes que estiverem expostas.


8.    Podas:
Para variedades de porte maior, ou seja, os tomateiros cultivados em vasos com volumes maiores que 15 litros, o tronco principal devem ter suas brotações laterais podadas. Evitar brotações laterais até uns 50 cm de altura de tronco, pois a concorrência de ramos irá resultar numa planta com excesso de folhagem.
A partir de 50 cm do tronco principal, deixe desenvolver 1 a 2 ramos secundários, onde ocorrerão as florações e frutificações, então as brotações novas sem florações desses ramos secundários também poderão ser eliminadas.
A poda é importante para diminuir a propagação de fungos, nas folhas dos tomateiros, pois melhora a ventilação e a insolação das plantas.


9.    Insetos e pragas:
Para evitar a infestação de sugadores, principalmente no início do desenvolvimento da planta, podemos cobrir a planta com tela de nylon. Quando a planta atinge certa altura, as telas poderão ser mantidas ainda que protegendo parcialmente a planta, o que minimiza o ataque de sugadores nos caules das plantas.

Figura 15 – Tela de nylon.
Essa tela pode ser fixada com pregador de roupa, no vergalhão utilizado para tutoramento da planta.

Figura 16 – Vaso de pendurar.
Proteção com tela num vaso de 7 litros. A tela foi fixada no arame de pendurar o vaso, com prendedor de roupa de varal.

Figura 17 – Frutos.
Vaso da figura anterior, depois de 66 dias.

O ataque de lagartas é fácil constatar, porque as folhas ficam perfuradas e elas ficam instaladas na parte inferior das folhas. Um único lagarto poderá atacar diversas folhas, para localizá-lo verifique a parte inferior de todas as folhas atacadas. O ataque de lagartas pode ser evitado com aplicação de bacillus thuringiensis.

Figura 18 – Folha atacada por lagarta.

Figura 19 – Vista da lagarta.
A lagarta se instala na parte inferior da folha.
Se a infestação é pouca, retire e macere a lagarta.

Semanalmente, verifique a parte inferior das folhas, se tiver umas manchas brancas parecendo algodão é sinal que sugadores estão infestando a cultura. Dê uma leve esfregada com as mãos ou um pedaço de guardanapo de papel, para eliminar os insetos. A infestação também pode ser minimizada colocando-se um vaso pequeno de citronela próxima ao tomateiro, sobre a citronela já publicamos uma postagem sobre o assunto.


Figura 20 – Início da presença de sugadores.

Outra praga que aparece no tomateiro é a cochonilha, também semanalmente a planta deve ser observada e podendo ser esmagada com auxílio de uma pinça metálica. Essa infestação também pode ser combatida com calda de fumo.

Figura 21 – Ataque de cochonilhas.
As cochonilhas gostam de se instalar nas brotações novas, principalmente com inflorescência.

Figura 22 – Cochonilha adulta.
Deve ser macerada, pois pode estar com ovas.

Outros sugadores dos tomateiros são insetos escuros e minúsculos que se fixam nos troncos e ramos. Podem ser retirados manualmente ou com auxílio de uma pinça metálica, mas a colocação de tela de nylon, mesmo envolvendo parcialmente a planta, na parte inferior, já minimiza o ataque desses sugadores.

 
Figura 23 – Inseto sugador do tronco.
Inseto sugador escuro que suga os troncos do tomateiro, de manhã é comum encontrar na parte superior das folhas.
Se a infestação é grande, jogue um jato de água (spray) no tronco.

Transmitidos pelos sugadores ou através da infestação pelo solo, a virose faz com que as folhas fiquem engelhadas e desbotadas (coloração tendendo a marrom), reduzindo a quase nada a produção de frutos. Nesse caso, numa produção caseira, ainda pode ser feita uma poda drástica na planta, deixando apenas 3 a 4 nós inferiores da planta, aguardando ver se brotações novas ainda apresentem alguma produção.
Para evitar nematoides, no preparo da terra para o plantio do tomateiro, ainda podemos acrescentar 200 ml de folhas e ramos picados e secos de crotalária – cultivo para postagem futura -, a cada 10 litros de terra.
Principalmente em épocas de chuva, recomenda-se evitar que a base do tronco dos tomateiros fique em contato direto com matéria orgânica, como folhas em decomposição, pois nesse tipo de material pode se desenvolver fungos que acabam atacando a base lenhosa da planta e ela acaba definhando.

Figura 24 – Fungos.
 São pequenos cogumelos do tamanho de uma cabeça de alfinete.

Uma forma de evitar esse tipo de fungo é proteger a base do tronco com 2 copos de 50 ml, preenchidos com areia, para quem tem uma cultura com poucas plantas.

Figura 25 – Proteção do tomateiro.
Retirar os fundos 2 de dois copos de 50 ml e fazer um corte lateral no copo, da boca ao fundo, de modo que o copo contorne o tronco do tomateiro.
Colocar os copos com a parte mais larga virada para baixo, no pé do tronco, com os rasgos laterais dos copos em lados opostos.
Preencher o copo interno com areia.


10. Dicas:
A produção do tomateiro vai depender de uma boa adubação orgânica, insolação, rega de água, boa drenagem do vaso e cuidado com as pragas.
Para a prática do cultivo caseiro do tomate em vasos ou no chão, em hortas comunitárias ou urbanas, recomendamos a obtenção de mudas dos tomateiros mais viçosos e mais produtivos – que também podem ser mais resistentes a pragas –, através de suas brotações laterais, que será matéria de postagem seguinte.
Iniciamos o plantio da semente em copos plásticos porque o nosso clima aqui no Nordeste é muito adverso para replantar as mudas diretamente da sementeira para o vaso ou jardineira em definitivo.
A floração do tomateiro inicia após 30 dias do replantio, para o vaso ou jardineira, e os tomates maduros poderão ser colhidos depois de 40 dias depois de iniciada a floração – abertura das flores.
No cultivo do Tomate Cereja Carolina, em jardineiras de 30 litros, recomendamos replantar 2 mudas, que produzirão em média de 50 a 160 tomates cada planta, com duração de 5 meses, em média, mas registramos caso excepcional como na Figura 13, com 291 frutos. Em vaso de 18-20 litros replantar apenas 1 muda, que produzirá em média de 50 a 80 tomates, com duração de 5 a 6 meses, mas temos registro de planta com de 150 frutos. A quantidade e tamanho de frutos está muito relacionada a poda de condução das plantas.
Se não tiver material para tutoramento, não se preocupe, encoste o vaso do tomateiro ao lado de uma cerca ou parede, contando que a planta se mantenha ereta, com auxílio de uma tira de pano ou cordão.
Quanto a proteção com tela, além do que foi apresentado, nós utilizamos para prevenir que os pássaros acessem os vasos ou jardineiras, para proteger as sementes plantadas de algumas hortaliças de ciclo curto, consorciadas com o tomateiro, como o coentro, a couve chigensai, a chicória, o rabanete, etc.

Figura 26 – Couve chingensai.
Consorciadas com os tomateiros, podem ser colhidas após 30 dias do plantio das sementes.

quinta-feira, 9 de abril de 2015


Cultivo Zen e as Próximas Postagens

            Estamos concluindo a série sobre cultivo das ervas condimentares e aromáticas mais populares, a seguir apresentaremos postagens sobre o cultivo de algumas hortaliças da família das solanaceae como o tomate, o pimentão e a berinjela, alternando com o cultivo de verduras e também com outras hortaliças.

Figura 1 – Tomate.
Cultivado em vaso de 5 litros.


Figura 2 – Pimentão.
Cultivado em vaso de 7 litros, com 61 dias após replantio para o vaso.


Figura 3 – Beringela.
Jardineira de 30 litros.

            Para esclarecer, sobre as verduras, referimos aqui as hortaliças que cultivamos para consumir, principalmente suas folhas, como salada crua, refogada ou cozida.
            Quando morávamos no interior, era grande a variedade de salada que consumíamos, como a alface, a couve manteiga, o agrião, a hakussai, o almeirão, o repolho, a acelga, a chicória, a rúcula, a escarola, as folhas do rabanete e do nabo, os talos e as ponteiras da aboboreira refogados, as folhas da cenoura e a flor da abóbora, em forma de tempurá (prato típico japonês).

Figura 4 – Couve Chinesa Chingensai.
Cultivada em jardineira de 12 litros.

            Passando a viver em centro maiores, relembrando principalmente o tempo de estudante, nos refeitórios dos diretórios, a gente consumia num dia salada de alface com tomate e no outro dia a couve manteiga refogada, assim sucessivamente. Até recente, ainda encontramos restaurantes servindo apenas as saladas de alface, repolho e couve manteiga.
            Existem verduras que podemos cultivar em casa, sem muita dificuldade, sendo ricas em vitaminas para enriquecer a nossa dieta, sem defensivos agrícolas, como o rabanete, a rúcula, a mostarda, a hakussai e a escarola. Outras verduras menos conhecidas, fontes de vitaminas, como as couves chinesa chingensai e a saichin, também podem ser facilmente cultivadas em vaso ou jardineira.

Figura 5 – Chicória Escarola.
Jardineira de 12 litros.

            Sobre as verduras, já apresentamos postagem do almeirão e da couve brócolis ramoso, esta última visando principalmente o consumo de suas folhas.
            No decorrer da publicação da série sobre as verduras, o leitor vai observar que em um pequeno espaço é possível manter uma horta de verduras. A maioria, das verduras que serão apresentadas, pode ser cultivada em vasilhame pequeno de 1,3 até 12 litros.
É interessante notar algumas das características dessas plantas, muitas delas com ciclo curto – ou seja menos de 30 dias, pode-se consumi-las -, ou mesmo as verduras de ciclo mais longo, podemos consumir as plantas novas, então com pouco tempo de plantio, também teremos salada na mesa.

Figura 6 – Mostarda
Jardineira de 30 litros.

Outro aspecto interessante é a rusticidade de algumas delas, com relação ao clima, ao manejo e até quanto a qualidade do solo utilizado nos vasos e jardineiras. Acreditamos que o almeirão merece destaque nesse aspecto. Sobre essa verdura será apresentada uma postagem adicional abordando o aspecto da obtenção de mudas através de brotações e alguma complementação da postagem anterior Cultivo do Almeirão, dentre as primeiras que publicamos, pois sentimos que deixou a desejar em alguns aspectos.
            Desejamos um proveitoso Cultivo Zen.