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quinta-feira, 27 de outubro de 2016

Cultivo da Chicória Escarola


Fonte de fibras, minerais e vitaminas, a chicória escarola (cichorium endivia) é uma hortaliça muito parecida com a alface, porém mais rústica, o que favorece o seu cultivo em vasos ou jardineiras. Essa verdura, no cultivo caseiro, quando desenvolver várias folhas, permite a colheita de algumas folhas e não a planta inteira, prolongando o tempo de colheita.
Existe a chicória crespa, já cultivamos em vasos, mas acreditamos que, para quem não usa defensivos agrícolas, é mais fácil eliminar os insetos sugadores da chicória escarola com a folha lisa.

Figura 1 - Chicória escarola crespa.
Comprada no supermercado.


Figura 2 – Chicória escarola cultivada em jardineira de 12 litros.
Depois de 68 dias replantadas na jardineira.

Vamos ao cultivo da chicória escarola:
1.      Plantio das sementes:
O cultivo pode ser iniciado com plantio das sementes, em copos de plástico de 200 ml, vasos de mudas de 0,5 a 1,2 litro, visando replantio dessas mudas em vasos ou jardineiras maiores.

Figura 3A – Germinação das sementes.
Vaso de mudas de 1,0 litro, depois de 9 dias do plantio das sementes.

Experimente plantar 3 a 4 sementes em copos de 180 ou 200 ml, depois do desenvolvimento de 3 a 4 folhas definitivas, replante essas mudas juntamente com a terra do copo, em vasilhame maior.

Figura 3B – Plantio em copos.
Copos de 180 ml, 4 sementes em cada copo.
3 dias após o plantio das sementes.

A opção de iniciar a cultura em jardineiras de 5, 7,5 ou 12 litros, talvez seja a mais interessante, porque além de consumir as plantas novas de raleamento, como “baby leaf”, ainda podemos aproveitar algumas mudas novas para replantio em copos e posteriormente fazer um novo replantio em vasos ou jardineiras.

Figura 4 – Plantio em jardineira.
Plantio das sementes em jardineira de 7,5 litros.
Mudas depois de 14 dias do plantio das sementes.

As sementes devem ser distribuídas de forma que fiquem distanciadas de 1 cm entre elas, de forma aleatória ou em fileiras, sendo a segunda opção para jardineira é melhor, porque facilita o trato cultural.

2.      Replantio das mudas:
Pode ser levado direto do vasilhame de mudas para a jardineira ou vaso, de preferência a muda acompanhada com um torrão de terra. Regar e deixar que não incida sol direto nos primeiros dias. Confirmado o vingamento da planta – observado pelo desenvolvimento de folhas novas -, deve passar a receber uma boa insolação.
Devido ao nosso clima aqui no Nordeste, preferimos o replantio das mudas preparadas em copos plásticos de 200 ml. Atrasa um pouco a colheita final, mas a muda enraizado no copo dificilmente se perde no replantio, e a muda no copo ocupa pouco espaço.

Figura 5 – Desenvolvimento das mudas.
Depois de 36 dias do plantio das sementes.


Figura 6 – Mudas replantadas em copos.
As mudas da figura anterior, no mesmo dia, parte foram replantadas em copos e parte foram consumidas.


Figura 7 – Depois da colheita.
Mesma jardineira da Figura 6, depois de coletadas as mudas para replantio e consumo.


Figura 8 – Replantio.
Mudas da Figura 6, replantadas de copos para jardineira de 7,5 litros.
As areias em volta das mudas, foram colocadas para prevenir a formação de algas.


Figura 9 – Desenvolvimento das mudas replantadas.
Depois de 61 dias do replantio.

3.      Espaçamento final e colheita:
Se preferir colheitas de plantas mais robustas, numa jardineira de 7,5 litros replante apenas de 3 a 4 mudas, caso da Figura 2. Mas se o plantio das sementes foi iniciado na jardineira, à medida que as mudas se desenvolvem, são feitos raleamentos das plantas para consumo até deixar, finalmente, em 3 ou 4 plantas.

Figura 10 – Colheita.
Estado final da jardineira de 7,5 litros, iniciada com plantio de sementes, Plantas da Figura 4, onde foram feitas as colheitas das mudas para consumo e deixadas apenas 4 plantas.
Depois de 108 dias do plantio das sementes na própria jardineira.
Além das mudas e colheita de plantas mais desenvolvidas, essas plantas já tiveram 3 colheitas anteriores de apenas parte das folhas.

A colheita pode ser feita retirando-se apenas a quantidade de folhas suficiente para sua salada. Com um canivete ou uma faca pequena, dê um pequeno talho na base da folha e fazendo um movimento lateral, não para cima, a folha deve se soltar da planta. Essa colheita deve ser feita de modo distribuído entre as plantas da jardineira e deixando pelo menos 50 % das folhas em cada planta.

Figura 11 – Colheita e raleamento.
Mesma jardineira da figura anterior, depois da colheita de 1 planta e colheita de folhas das outras plantas.
Depois de 115 dias do plantio das sementes na própria jardineira.

4.      Preparo do solo e vaso:
A terra pode ser adquirida pronta nas lojas de horticultura ou floricultura. Se for aproveitar alguma terra de cultura anterior, adicionar em torno de 30% em volume de adubo orgânico curtido, mais 1 colher de sopa de NPK e 0,5 colher de calcário moído, para cada 10 litros de terra, mas é interessante seguir a recomendação dos fabricantes para esses dois últimos produtos.
Quem for utilizar a terra de barranco – terra com argila e areia, sem nenhum trato -, misturar com adubo orgânico curtido na proporção 50% cada, mais as proporções de NPK e calcário, citadas anteriormente.

5.      Cobertura morta e adubação complementar:
Depois do replantio, os espaços entre as plantas podem ser preenchidos com folhas secas de bambu, folhas de citronela picadas, etc, evitando o desenvolvimento de plantas invasoras, de algas, medida que ajuda a proteger as raízes das plantas.
A adubação complementar pode ser feita depois das colheitas, mas apenas se constatar que a planta não apresenta bom desenvolvimento, por exemplo 2 cm de terra e adubo orgânico curtido misturado, com 50% em volume, pelo menos uma vez a cada 30 dias.

6.      Pragas:
Na chicória escarola, os sugadores se instalam em várias partes das folhas, prejudicando o desenvolvimento das plantas. O melhor indício para confirmar o ataque se sugadores é a presença de diversas formigas, circulando pelos vasos ou jardineiras, uma verificação semanal das plantas seria interessante.
Com auxílio de um pincel de pintura, com cerdas de dureza média, ou pedaço de guardanapo de papel ou manualmente esses insetos podem ser retirados das folhas. Em último caso, um jato fino de água também pode retirar os sugadores. Lembrando apenas que os sugadores devem cair fora do vasilhame e descartados, quer deitando os vasilhames ou colocando um pedaço de papel para aparar essas pragas. Se colocar um pedaço de plástico embaixo do papel, o papel pode ser molhado com uma solução de água + hipoclorito de sódio.

7.      Dicas:
Se não tiver disponibilidade de tempo, para ficar preparando mudas em copos e replantando depois, por exemplo devido viagens, basta plantar e ter alguém que providencie as regas.
As sementes podem ser plantadas diretamente em jardineiras de 7,5 ou 12 litros, colhendo as plantas a partir de 40 a 50 dias do plantio.

7.1 Exemplo do plantio em uma jardineira de 12 litros.


Figura 12 - Desenvolvimento
Depois de 25 dias do plantio das sementes, as plantas já estavam com 10 cm de altura. Plantio feito em 2 fileiras.
Se fosse feita colheita nessa fase, seria a denominada “baby leaf”.


Figura 13 – Ponto de Colheita
Depois da viagem de 1 mês (61 dias do plantio das sementes), veja o desenvolvimento das plantas.
Então as plantas já poderiam ter sido colhidas com de 40 a 50 dias.


Figura 14 - Colheita
Foram colhidas as plantas alternadamente na fileira da frente. Folhas maiores com 18 cm de comprimento.
Utilize uma faca ou uma tesoura, mas nunca arranque as plantas, para não danificar as raízes das plantas vizinhas.
Essa colheita pode ser feita de acordo com a necessidade de consumo.


Figura 15 - Vista da jardineira depois da colheita.


Figura 16 – Adubação complementar
Na fileira da frente foi feita uma cobertura de terra reciclada + 50% de adubo orgânico.
A próxima colheita, como foi raleada a fileira da frente, deve ser feito o raleamento na fileira do fundo.

7.2  Exemplo numa jardineira de 7,5 litros

Figura 17 – Plantio de Sementes
Na jardineira de 7,5 litros as sementes são plantadas em linha no centro do vasilhame. Sulco de 1 cm de profundidade, com as sementes distanciadas de 1 cm, o que nem sempre se consegue.


Figura 18 – Desenvolvimento das Mudas
Plantas depois de 23 dias do plantio das sementes.


Figura 19 – Ponto de Colheita.
Plantas depois de 66 dias do plantio, mas a colheita poderia ter sido iniciada depois de 40 a 50 dias do plantio.

7.3  Exemplo de mudas obtidas em sementes plantadas em copos, depois de 57 dias do plantio.

Figura 20 – Mudas obtidas de plantio de sementes em copos.
Mesmas plantas da Figura 3B, depois de 57 dias, plantas maiores com 6 cm de altura.

Além da economia de espaço, as plantas não se desenvolvem muito nos copos, por exemplo, com 14 dias do plantio das sementes, as plantas já estavam com 6 cm, mas apenas com 2 folhas definitivas.

O replantio das mudas obtidas em copos para vasilhames maiores, pode ser programado de modo que tenha uma colheita melhor distribuída no tempo.

terça-feira, 23 de fevereiro de 2016

Cultivo da Couve Komatsuna




Trata-se de uma verdura rica em vitaminas e minerais, com destaque a vitamina C, ferro e cálcio, muito apreciada no Japão e países vizinhos, utilizada em diversos tipos de pratos, podendo ser consumida crua como salada ou em forma de conservas, refogada, passada no vapor ou cozida. A Komatsuna, o horenso, a hakussai e o repolho devem ser as verduras mais consumidas no Japão.
Iniciamos o cultivo dessa verdura em casa, porque aqui em Aracaju-SE não existe oferta desse produto. Constatamos que a Komatsuna pode ser cultivada em vasos ou jardineiras pequenas.
Então além de ser nutritiva, com opções diversas na culinária, por exemplo no yakisoba combina bem, trata-se de uma verdura com ciclo curto do plantio à colheita e resistente as pragas.

Figura 1 – Komatsuna.
Planta com 38 cm de altura, cultivada numa jardineira de 30 litros.
Depois de 37 dias de replantio de copo para jardineira.

Como apresenta talos longos e folhas bem desenvolvidas, principalmente as variedades com as folhas verdes: Hakata e Wakana, se assemelham com a couve chinesa Saishin. Existe também a Komatsuna Beni, de folhas com a coloração roxa, menor que as variedades de coloração verde.

Figura 2 – Komatsuna Beni.
Planta com 16 cm de altura, com 36 dias de replantio numa jardineira de 7,5 litros.

Algumas publicações na internet tratam a Komatsuna como mostarda ou espinafre, mas essa planta não apresenta a ardência da mostarda e suas sementes nada se assemelham com as do espinafre japonês Horenso.

Vamos ao cultivo da Komatsuna:
1.    Plantio:
As sementes podem ser plantadas diretamente nas jardineiras ou em copos de 200 ml.
1.1 Plantio em jardineiras:
O plantio diretamente em jardineira, por exemplo de 7,5 a 12 litros, tem a vantagem de iniciar a colheita precocemente, consumindo as plantas novas (“baby leaf”), sendo que nessa fase inicial algumas mudas podem replantadas em copos, preservando essas mudas em copos, para replantios futuro.
O plantio pode ser feito, em uma fila central na jardineira, distanciando as sementes em 2 cm entre si.

Figura 3 – Mudas.
Jardineira de 7,5 litros.
Após 9 dias de plantio das sementes, mudas com 5 cm de altura.
O plantio foi feito com menos de 1 cm entre as sementes, então foram raleadas.

Figura 4 – Mudas após o 1º raleamento.


1.2 Plantio em copos:
O plantio das sementes diretamente em copos visa o replantio posterior das mudas para vasos ou jardineiras. Em copos plásticos de 150 a 200 ml, podem ser plantadas de 3 a 4 sementes.

Figura 5 – Plantio em copos.
Depois de 17 dias de plantio das sementes, 4 sementes em cada copo.
A taxa de germinação foi baixa.


2.    Raleamento das mudas:
No cultivo das verduras em escala comercial, as sementes geralmente são plantadas em bandejas de mudas, para posterior replantio das mudas formadas em local definitivo, com um distanciamento para que as plantas desenvolvam, no tamanho ideal programado para comercialização, em menor tempo possível.
Quando praticamos a horticultura caseira, em vasos ou jardineiras, podemos plantar as sementes mais próximas entre si, já visando o consumo de plantas novas, raleadas. Os raleamentos são feitos de modo a deixar uma distância uniforme entre as plantas, para que no final as plantas fiquem distanciadas pelo menos em torno de 10 cm entre elas.


3.    Preparo das mudas em copos e replantio:
Tanto as mudas obtidas do plantio das sementes diretamente em copos ou nas jardineiras, podem ser replantadas em copos e depois levadas para outro vasilhame, em definitivo.

Figura 6 – Replantio em copo.
Vista de uma muda com 7 cm altura, sementes inicialmente plantadas em jardineira de 7,5 litros.
Depois de 14 dias do plantio das sementes.

Figura 7 – Muda replantada.
Mesma muda da figura anterior. Muda com 2 folhas definitivas.
Observar que foi enterrado a metade do tronco na terra do copo, para que não ocorra o tombamento da muda. Quando se cultiva no chão, os agricultores chamam de amontoa de terra, para evitar o tombamento das mudas.
A maioria das couves, família das Brassicaceae, se adaptam bem no replantio feito nos copos, mesmo na fase que apresentam apenas os cotilédones - despontando as primeiras folhas. Esse tipo de procedimento é viável apenas para os cultivos caseiros e pequenas hortas comunitárias, porque em culturas extensivas ninguém vai ficar preocupado em reaproveitar mudas.


4.    Colheitas:
Tratando-se de uma verdura precoce, não compensa estender o tempo da colheita, pois seus talos tendem a ficar enrijecidos.
Para se consumir essa verdura crua, como salada – no cultivo em vasos ou jardineiras -, ela deve ser colhida após 20 a 30 dias do plantio ou replantio, quando ela se desenvolve até entre 20 a 30 cm de altura.

Figura 8 – Plantas desenvolvidas.
As plantas que permaneceram nas jardineiras, depois de 39 dias do plantio das sementes, com 25 cm de altura.

Figura 9 – Colheita.
Plantas da figura anterior colhidas.
Devido concorrência na jardineira de 7,5 litros, as folhas e os talos não ficam muito encorpados.

Figura 10 – Colheita da Komatsuna Wakana.
Depois de 28 dias do replantio do copo (Figura 7) para a jardineira de 30 litros, a planta maior com 40 cm de altura.
Observar a diferença das plantas que permaneceram na jardineira de 7,5 litros (Figura 9), com a replantada em copo e depois na jardineira de 30 litros (Figura 10).


5.    Preparo do vasilhame de plantio e terra:
Tanto nos vasos ou jardineiras, o fundo deve ser coberto com um pedaço de tela de nylon ou sombrite, acrescentado em torno de 3 cm de areia socada, para posteriormente cobrir com terra adubada, atingindo 2/3 da altura do vasilhame.
No caso do plantio das sementes ou replantio de mudas raleadas em copos plásticos de 150 a 200 ml, preparar esses copos com pelo menos 4 furos no fundo e um rasgo lateral no fundo de 1 a 2 cm, para depois cobrir com 1 a 2 cm de areia socada e mais terra, completando de 2/3 a ¾ da altura do copo.
A terra pode ser adquirida em casas de horticultura ou floricultura. Se for aproveitada terra de cultivo anterior, acrescentar em torno de 20 % de adubo orgânico ou húmus de minhoca, sendo que para cada vasilhame de 7,5 litros acrescentar 1/2 colher de sopa de NPK mais 1 colher de chá de calcário, mas para esses 2 últimos produtos, seguir a recomendações do fabricante.


6.    Cobertura morta e adubação complementar:
Por se tratar de uma cultura de ciclo curto e com desenvolvimento precoce dos talos e folhas, não deve exigir a cobertura morta.
Quanto a adubação complementar é interessante a partir das plantas atingirem mais de 10 cm de altura, devido à concorrência pelos nutrientes, então após as colheitas ou quando notar que as plantas não estão se desenvolvendo bem, acrescentar por cobertura 2 cm de terra adubada ou húmus de minhoca, por isso a recomendação de iniciar a cultura com 2/3 a ¾ da altura do vasilhame com terra, propiciando espaço para acrescentar a adubação complementar.


7.    Pragas:
Existe a lagarta que ataca a ponteira dessa verdura e faz um canal no tronco da planta, praticamente inviabiliza o seu desenvolvimento. Ela é detectada em plantas mais desenvolvidas, porque fazem do tronco o seu refúgio. Infelizmente localizamos esse inseto quando a planta já está prejudicada, plantas em torno de 10 cm de altura, com tronco perfurado, como a figura a seguir.

Figura 11 – Planta atacada por lagarta.
No caso dessa lagarta, interessante é cobrir o vaso ou a jardineira com um pedaço de tela de nylon ou colocar uma pitada de Bacillus_thuringiensis, em sua ponteira, lembrando que uma chuva ou uma rega podem remover essa medida de prevenção.

Figura 12 – Folha nova infestada de pulgões.
Os pulgões também atacam a Komatsuna, retardando o desenvolvimento das mudas. Como esses insetos se multiplicam muito rapidamente, pode ocorrer o definhamento da planta. Em clima mais ameno que o nosso, essa praga pode não ser problema.
Esses insetos se instalam principalmente nas folhas mais novas. No início da infestação, elas podem ser eliminadas manualmente, isto é, macerando esses insetos com os dedos. Se a infestação estiver avançada, deve ser deitado o vaso ou a jardineira, e com auxílio de um pincel de cerda de ponta achatada, com dureza média, pincelar os insetos para fora do vasilhame. Se tiver piso artificial na horta, derramar na área onde insetos irão cair, um pouco de água sanitária (água + hipoclorito de sódio).
Por exemplo jardineiras de 5 a 12 litros são fáceis de deitar, para expulsar os sugadores, mas as maiores como de 30 litros, onde se tem um desenvolvimento melhor das plantas, a remoção desses insetos se torna mais difícil.
Se notar que está ocorrendo a presença do pulgão, com muita frequência, nos vasos e jardineiras, e o chão da horta tiver piso artificial (não ser de terra), molhe o entorno dos vasos ou jardineiras, com um filete de água sanitária (hipoclorito de sódio), uma vez por semana, depois das regas. Supõe-se que os vasos e jardineiras não estejam em contado direto com o piso, principalmente para facilitar a drenagem do excesso de água e aeração do vaso.


Figura 13 – Foto macro da figura anterior.


8.    Dicas:
Para o consumo da Komatsuna, semelhante as outras verduras da família Brassicaceae, onde o talo da folha representa boa parte do volume da planta, essa parte não deve ser desperdiçada.
Se tiver como objetivo consumir mudas novas, apresentamos um exemplo da Komatsuna Wakana cultivada em jardineira de 7,5 litros:

Figura 14 – Desenvolvimento sem raleamento.
Após 12 dias do plantio das sementes (distanciadas entre si de 1 cm), em uma jardineira de 7,5 litros, apenas com ½ da altura com terra.
Feita uma cobertura com terra, pois as plantas estavam ficando com troncos alongados, devido à concorrência de luz.

Figura 15 – Ponto de Colheita.
Após 19 dias do plantio das sementes, plantas com 15 cm de altura.

Figura 16 – Detalhe das Plantas.
Depois de 28 dias do plantio das sementes, plantas com 20 cm de altura.

Sem raleamentos (colheitas) anteriores, pode se observar que se trata de uma verdura interessante para o cultivo visando consumo da verdura na fase “baby leaf”.